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domingo, 5 de outubro de 2025

O Galope da Imaginação: "Cavalo de Flecha" na Infância Nordestina e na Obra de Egildo Vieira


A ligação entre a brincadeira do "Cavalo de Flecha" com a macambira e a música homônima de Egildo Vieira é a materialização perfeita da busca pela arte erudita que bebe na fonte da cultura popular nordestina.

Egildo Vieira (1947–2015), flautista e ex-integrante do Quinteto Armorial, era mestre em traduzir o sertão em música e instrumentos. A sua composição "Cavalo de Flecha" é um exemplo vívido dessa ponte cultural.

O Encontro do Lúdico Popular com a Arte Armorial

A associação entre a brincadeira e a música se dá em três níveis: o simbólico, o rítmico e o instrumental.

1. Nível Simbólico: A Temática do Sertão

Assim como a brincadeira é uma reinterpretação da vida rural (o cavalo do vaqueiro, a caça do arqueiro) usando recursos da Caatinga (a haste floral da macambira), a música de Egildo Vieira faz o mesmo no campo sonoro.

A obra "Cavalo de Flecha" é classificada no estilo Romance e Galope, buscando inspiração nas toadas de cantadores, nos cocos e no ritmo das cavalhadas e dos romances medievais que se mantiveram vivos no Nordeste.

A música evoca a força do cavalo (o galope ritmado) e a velocidade da flecha (a precisão melódica), traduzindo em arte erudita a simplicidade da corrida da criança pelo quintal com sua haste de macambira.

2. Nível Instrumental: O Ariano e os Materiais Rústicos

A peça é notável por ser frequentemente executada no Ariano, um instrumento inventado pelo próprio Egildo Vieira, em homenagem a Ariano Suassuna. O Ariano é um dos pontos mais fortes de conexão com a brincadeira:

Elemento da Brincadeira Elemento da Música Conexão
Haste da Macambira Instrumentos de Egildo Ambos utilizam materiais naturais e rústicos da região (taquaras, cabaças, quenga de coco) para criar arte.
Brinquedo Feito à Mão Ariano (Instrumento Inovador) Representam o saber-fazer tradicional (luthieria rústica) levado à excelência artística.

O Ariano é um instrumento de cordas baseado no Marimbau e utiliza cabaças como caixa de ressonância. Ele confere à música um timbre singular, profundo e percussivo, que reforça o caráter regional e rústico da composição.

3. Nível Rítmico: O Romance e o Galope

A estrutura da música em "Romance e Galope" reflete o movimento dual da brincadeira:

  • Romance: Traz a melodia e a narrativa épica, lembrando as histórias de cavalaria e bravura (o cavaleiro).
  • Galope: É a parte mais essencialmente percussiva da música, simbolizando o ritmo da corrida do cavalo e, metaforicamente, o pique da criança a brincar. O ritmo vibrante do Ariano e da percussão criada por Egildo (também com materiais rústicos) reproduz a cadência do galope do animal pelo sertão.

Assim, "Cavalo de Flecha" é um ciclo completo que celebra a cultura material e a imaginação infantil do Nordeste, elevando um simples brinquedo feito da planta da Caatinga a uma composição de arte sonora, conforme o ideal armorial.

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Macambira-de-flecha é um termo popular e regional, sem validade botânica, que se refere à haste floral seca e resistente da planta macambira (gênero Bromélia, comum no Nordeste do Brasil), quando esta haste é empregada por crianças na fabricação artesanal de brinquedos, como flechas ou o "cavalo" de uma brincadeira. O termo destaca a função lúdica e a utilização prática dessa parte específica da planta na cultura infantil do sertão.

quarta-feira, 2 de abril de 2025

VALSANDO PARA ALAÍDE VIEIRA

"Preservar o legado dos nossos mestres é honrar suas lições, perpetuar sua sabedoria e garantir que suas contribuições continuem a inspirar gerações futuras."


segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

BANDA DE PÍFANO DA CASA


(...)

A Banda de Pífano da Casa representa a mais recente geração desse gênero instrumental no centro histórico de Piranhas. Composto por Mestre Giso (pífano), Belo (caixa) e Sandoval (zabumba), o grupo, com cinco anos de trajetória, tem animado diversos eventos socioculturais, abrangendo desde celebrações religiosas e manifestações folclóricas a eventos turísticos.

A tradição dos ternos de pífano, também conhecidos como “esquenta mulher” ou “cabaçal” em outras regiões do Nordeste, é preservada pela banda. Historicamente, esses grupos desempenham um papel crucial em eventos religiosos, animando os novenários dos padroeiros e acompanhando as procissões de encerramento das festas.

Em Piranhas, tem no octogenário Damião Silveira Vieira (o Damião do Pife), pifeiro e ex-sineiro da igreja, sua principal referência. O legado musical se estende também a Egildo Vieira (1947-2015), renomado flautista piranhense e grande entusiasta do pífano e das formações musicais que o têm como protagonista.

(...)


Confira a íntegra da matéria no Portal Adalberto Gomes Notícias: http://www.adalbertogomesnoticias.com.br/2025/01/banda-de-pifano-na-festa-da-padroeira.html


domingo, 25 de fevereiro de 2024

BENDITO — EGILDO VIEIRA


Esta composição do alagoano Egildo Vieira (1947-2015) integra o primeiro LP do Quinteto Armorial, Do Romance ao Galope Nordestino (1974). Evoca as novenas nas noites de uma cidadezinha do interior e comenta musicalmente o fluxo de fiéis que, ao chamado dos sinos, movimentam-se ao som de benditos e ladainhas no interior da igreja e de grupos de pífano no pátio externo, assim como o autor percebia em sua infância.

domingo, 28 de janeiro de 2024

GAPEMA (GRUPO ARTÍSTICO DE PESQUISAS MUSICAIS DE ALAGOAS)


Criado em Maceió no ano de 1968, o Grupo Artístico de Pesquisas Musicais de Alagoas (Gapema) participou de grandes eventos, como: 1.º Festival Universitário de Música Popular Brasileira (1968), realizado no Ginásio do SESC, com a canção vencedora, Canta, do cantor compositor Josimar; Festival de Música Popular Universitária de Goiânia (1972), onde obteve menção honrosa, sendo patrocinado pela Empresa Alagoana de Turismo (Ematur)¹; III Festival de Verão de Marechal Deodoro (1973)².

Integrantes: Josimar França (1950-2013), voz; Egildo Vieira (1947-2015), flauta; João Lyra (1949), Hilário Nogueira de Araújo e José Ivo Queiroz de Bulhões, violões; Valdemi Gomes da Silva (Ling), contrabaixo; e Zenildo da Silva Sarmento, percussão.

Na gravação desse programa de 2010, apresentado por Paulo Poeta na TV Assembleia, Zailton Sarmento (1958-2020) substitui João Lyra.


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¹ ESTÍMULO ao Turismo. Diário de Pernambuco. Recife, ano 148, n. 72, Primeiro Caderno, p. 6, 18 mar. 1973.
² FESTIVAL empolgou Marechal Deodoro. Correio Braziliense. Brasília, ed. 4083a, 18 fev. 1973.

Cf.: 
*Entrevista: João Lyra - Som da Terra (Blog do Clube do Vinil de Alagoas) https://youtu.be/aJNCeuviu9w
*Palestra: Os Festivais Estudantis de Música em Maceió - Leonardo Arecippo https://youtu.be/xsSevHeejWQ
*Projeto Divulgando Compositores Alagoanos Banco de Partituras: https://www.composal.zebrandao.com/uploads/sheet_music/attachment/6740/Chuva_Pedida_-_MH_L.pdf


domingo, 10 de dezembro de 2023

Guido Uchoa apresenta: Som da Terra - Ao Vivo no Teatro Deodoro (Arte Nossa 02/09/1979)

Show do grupo pernambucano/alagoano Som da Terra, apresentado pelo compositor Guido Uchoa, com participação especial do cantor Dhyda Lyra.

01 Bendito (Egildo Vieira) 00:00
02 Queimada (Guido Uchoa) 02:03
03 Abertura (Guido Uchoa e Dhyda Lyra) 04:29
04 Na Sombra da Igreja (Guido Uchoa) 08:56
05 Lugar Azul (Guido Uchoa) 12:43
06 Chuva Pedida (Juvenal Lopes) 16:30
07 Gibão de Couro (Paulo Ferreira) 20:11
08 Caravana (Josimar França) 21:38
09 Cego Aderaldo (?) 24:24
10 Fogo na Lage (João Lyra) 27:22


João Lyra: Voz e violão 
Egildo Vieira: Flauta
Carlos Marcos: Viola 
José Carlos: Baixo
Nenem: Bateria.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Do Galo ao Bacalhau (Egildo Vieira/Cláudio Almeida/Arr.: Duda)


Finalista da 8ª edição do Frevança (1987) — concurso carnavalesco idealizado em 1980 pelo jornalista Leonardo Dantas e realizado pela Prefeitura de Recife, através de sua Fundação de Cultura, e Rede Globo Nordeste com o nome Encontro Nacional do Frevo e do Maracatu —, o frevo-canção Do Galo ao Bacalhau é uma das produções do pernambucano Cláudio Almeida (Pesqueira, 1950) com o alagoano Egildo Vieira (Piranhas, 1947 - Maceió, 2015).

Integra o álbum do grupo Ororubá (1987). 
No LP Galo da Madrugada, de 1991, é interpretado por Geraldo Azevedo.
Arranjo original é do Maestro Duda (Goiana-PE, 1935).







terça-feira, 30 de julho de 2019

GMAP e o legado de Egildo Vieira

Atualizado em 15 de janeiro de 2020 às 00h40min.

Mestre Egildo Vieira (1947-2015)

Há exatamente 4 anos falecia nosso mestre maior Egildo Vieira do Nascimento — flautista, compositor, pesquisador, luthier nascido na cidade de Piranhas a 20 de julho de 1947, filho de dona Alaíde Vieira com o sr. Antônio Balbino do Nascimento.

Artista multifacetado retornou à cidade natal há 10 anos com o objetivo de reformar a educação musical dos conterrâneos e mais: fazer desta parte do sertão — através da pesquisa que desenvolvera com materiais como taquaras e cabaças, etc. — referência em confecção artesanal e prática de instrumentos de cordas, sopro e percussão (rústicos) para os quais havia composto um repertório exclusivo de temática armorial, inédita na região. Ilustra muito bem esse projeto o trio que desenvolveu para o SESC - Sonora Brasil de 2007, onde junto com os músicos Jean Elton (contrabaixo) e Aglaia C. Ferreira (violino e rabeca) excursionou pelo Brasil apresentando repertório original para vários instrumentos de sua própria confecção, como o ariano, o pirrabecaço, o marimpífano e o violão basso, além de pífanos variados com sua assinatura.




Assim, Sônia Guimarães, para o catálogo do Sonora Brasil 2007, testifica sobre Egildo Vieira e sua arte:
Pouca diferença separa o menino de cinco anos que, contente por chover no sertão de Piranhas, Alagoas,comemorava cantando os solfejos de Alex Garaudé e o menino de 59 que hoje inventa, com materiais como cabaça, bambu e taquara, instrumentos que atendam ás necessidades da música que de si deságua.
O menino Egildo começou a tocar seu primeiro instrumento, a flauta de canudo de mamoeiro, criado por seu pai Demésio
[sic] Teixeira, clarinetista com quem iniciou os primeiros estudos de teoria e solfejo; aos sete anos ingressou na banda de música do município tocando clarinete e mais tarde participou de folguedos como o Reisado e Marujada, seguindo sua verve criadora fundando bandas de pífanos nos Colégios Diocesano de Penedo e o Estadual Liceu Alagoano de Maceió.
O homem Egildo foi aprofundando e reinventando o traço musical de quando foi convidado por Ariano Suassuna em 1972 a participar do Movimento Armorial em Recife 
 Pernambuco, onde constam vários registros de sua autoria. Não foi difícil para Egildo Vieira, perceber a ideia de Música Armorial, pois ela já era parte integrante de sua criação, através de suas experiencias com a música escrita e a música produzida pelos cantadores, emboladores, cantadores de coco e rezadeiras. Amante da musica brasileira chegou a criar vários conjuntos de choro juntamente com Canhoto da Paraíba entre outros. No recife, cursou a Escola de Belas Artes da UFPE e continuou a sua pesquisa sobre instrumentos musicais.
Um dos fatos que apontam para a contemporaneidade da produção musical de Egildo Vieira é a pesquisa e produção de instrumentos para a sua execução. Nesta produção transparece, embalada no modalismo peculiar tanto da tradição quanto da música contemporânea, manifestações já diluídas na prática do fazer musical da região nordeste do Brasil. Como tais, suas formas variam de duas e trés partes, com mudança de andamentos e modulações que por serem instrumentais, abrigam um espaço sutil para tratamentos musicais de origem acadêmica, fundamentando a busca original de sonoridades advindas dos materiais que utiliza em sua pesquisa como Luthier.
Assim é que a produção musical de Egildo Vieira se destaca pela utilização de recursos idiomáticos novos, viabilizados através de instrumentos musicais inventados por ele mesmo, resultando aspecto de inusitada criatividade. Numa perspectiva de tradição contemporânea, nos mesmos moldes empreendida por músicos da tradição moderna, Egildo Vieira parte de elementos estabelecidos para criar, de forma inovadora, um conjunto de recursos novos voltados para a interpretação de materiais musicais, especialmente rítmico-melódicos, que reportam ao nordeste do Brasil, produzindo resultado de grande originalidade. (In: Nova Organologia Egildo Vieira e Conjunto. Sonora Brasil. SESC, 2007)



(...)

Em Piranhas, sob a tutela do mestre Nemésio Teixeira (1904-1978), Egildo Vieira deu os primeiros passos na arte musical em meados da década de 1950; em seguida integrou, tocando clarinete, a banda do Mestre Elísio José de Souza (1911-1978) e, mais tarde, em Maceió, com o saxofone, orquestras de baile até a um ponto da carreira (no início da década de 1970) em que optou pelo trabalho exclusivo com a flauta e migrou para o Recife onde integrou vários grupos musicais. Graduou-se em Música pela UFPE, passando a lecionar em cursos de extensão até aposentar-se, retornando mais tarde, em 2009, para a cidade do interior das Alagoas que lhe dera "régua e compasso", como diria certo poeta.

Sua morte, 6 anos depois, abalou o projeto de maneira profunda, porém ainda se pode ouvir os acordes do último grupo que ele criou naquela primeira semana de agosto de 2010 e liderou até pouco tempo antes de ser vencido pela doença fatal no dia 30 de julho de 2015.

Desde então, o GMAP resiste com Farney (flauta, pífano e ariano), Jadeilton (flauta e pífano), Cícero (violão), Maciel (trompete) e os percussionistas Dalvo Lima, Marcelo e Ronildo Lobo, todos sob a liderança do último secretário do maestro Egildo Vieira, Gisfle Fernando (o Giso do Trombone), com apresentações como estas recentes que ilustram a postagem.
Ao final, conferimos o making of de momento único registrado em dezembro de 2013 quando para propaganda oficial do governo de Alagoas foram reunidos esses dois expoentes da música alagoana, Eliezer Setton (Maceió, 1957) e Egildo Vieira (Piranhas, 1947-2015) com o GMAP — dois extremos geográficos do Estado unindo arte regional do litoral ao sertão.














sábado, 16 de setembro de 2017

Alagoas +200 Anos




Comemorando 200 anos de emancipação política, trazemos à memória alguns dos mais representativos músicos já nascidos nestas terras.

Após o hino estadual, composto em 1894 por Benedito Raimundo da Silva (Maceió, 1859-1921) com letra do poeta jornalista Luiz Mesquita (1861-1918), na bela interpretação de Eliezer Setton, veremos a seguir: Heckel Tavares (Satuba/AL, 1896 - Rio de Janeiro, 1969), Misael Domingues da Silva (Marechal Deodoro, 1857 - Recife/PE, 1932) e, republicando aqui vídeo do mês passado, Luiz Gonzaga da Silva (Piranhas/AL, 1919 - Niterói/RJ, 2006), natural da cidade de Piranhas, redescoberto por seus conterrâneos através da pesquisa do músico niteroiense Wagner Meirelles. 

Além deles, Otaviano Romero Monteiro, o Maestro Fon-Fon (Santa Luzia do Norte/AL, 1908 - Atenas, Grécia, 1951), compositor, maestro e instrumentista, e ainda Manoel Passinha (Pão de Açúcar, 1908 - Maceió, 1993), maestro, destacado compositor de dobrados, entre outros gêneros.

Por fim, bônus para o documentário Narrativas em Movimento, produzido no ano passado pela Núcleo Zero que, ao final, faz homenagem ao flautista e compositor alagoano Egildo Vieira (Piranhas, 1947 -  Maceió, 2015).

As circunstâncias da emancipação no dia 16 de setembro de 1817 podem ser verificadas em diversas fontes on-line, mas para um conhecimento mais autorizado que questiona a versão corrente de que o território de Alagoas foi desmembrado de Pernambuco como punição pela revolução de 1817, sugiro o seguinte:


"Sussuarana" (1928), primeiro grande sucesso de Heckel Tavares em parceria com o poeta, teatrólogo, 
letrista Luiz Peixoto, nas vozes de dois ícones da MPB: Maria Bethânia e Nana Caymmi.

Em 1978 (?) a pianista Sônia Maria Vieira gravou o LP "Sônia Maria Vieira Revela Misael Domingues"
{01 – Bésinha; 02 – Revelação (1:21); 03 – Gentil (07:09); 04 – Lágrimas de um anjo (9:43); 05 – Nilza (12:03);
 06 – Brazileira (15:07); 07 – Yolita (16:26); 08 – Doux Souveniirs (19:22); 09 – Polka dos Calouros (21:54); 
10 – Bellezas do Recife (24:06); 11 – Olha o urso (26:40);  12 – Saudade (28:30)}

Luiz Gonzaga da Silva interpretado por: Wagner Meirelles (Brasil-Espanha e Aprazível), Célio Silveira
(Choro “A” e Choro “B”), Marcos Llerena (Choramingo nº 14 e Um Falso Amor), Arthur Gouveia
(Capelinha e Gingando), Sérgio Knust (Candura e Lealdade), Francisco Frias (Choramingo nº 9 e Saudade),
Edgar de Oliveira (Ilda Cristina e Capricho n° 1) e Graça Alan (Colibri e Samba Sincopado).

Choro "Murmurando", de Maestro Fon-Fon, em interpretação do Choro da Manguaba

De Manoel Passinha: o dobrado "Melópeo", Lira Carlos Gomes (Estância/SE).


Bônus: Narrativas em Movimento (Piranhas, 2016)




F. Ventura, 16/09/2017