RIO CIGANO https://t.co/VhGLPAdFdH via @YouTube
— F. Ventura 🎼🎶 (@F7Ventura) April 12, 2025
sábado, 12 de abril de 2025
quarta-feira, 2 de abril de 2025
VALSANDO PARA ALAÍDE VIEIRA
#EgildoVieirahttps://t.co/laorHeND2J
— F. Ventura 🎼🎶 (@F7Ventura) April 2, 2025
"Preservar o legado dos nossos mestres é honrar suas lições, perpetuar sua sabedoria e garantir que suas contribuições continuem a inspirar gerações futuras."
segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
BANDA DE PÍFANO DA CASA
(...)
A Banda de Pífano da Casa representa a mais recente geração desse gênero instrumental no centro histórico de Piranhas. Composto por Mestre Giso (pífano), Belo (caixa) e Sandoval (zabumba), o grupo, com cinco anos de trajetória, tem animado diversos eventos socioculturais, abrangendo desde celebrações religiosas e manifestações folclóricas a eventos turísticos.
A tradição dos ternos de pífano, também conhecidos como “esquenta mulher” ou “cabaçal” em outras regiões do Nordeste, é preservada pela banda. Historicamente, esses grupos desempenham um papel crucial em eventos religiosos, animando os novenários dos padroeiros e acompanhando as procissões de encerramento das festas.
Em Piranhas, tem no octogenário Damião Silveira Vieira (o Damião do Pife), pifeiro e ex-sineiro da igreja, sua principal referência. O legado musical se estende também a Egildo Vieira (1947-2015), renomado flautista piranhense e grande entusiasta do pífano e das formações musicais que o têm como protagonista.
Confira a íntegra da matéria no Portal Adalberto Gomes Notícias: http://www.adalbertogomesnoticias.com.br/2025/01/banda-de-pifano-na-festa-da-padroeira.html
domingo, 25 de fevereiro de 2024
BENDITO — EGILDO VIEIRA
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024
sábado, 3 de fevereiro de 2024
domingo, 28 de janeiro de 2024
GAPEMA (GRUPO ARTÍSTICO DE PESQUISAS MUSICAIS DE ALAGOAS)
quinta-feira, 25 de janeiro de 2024
domingo, 10 de dezembro de 2023
Guido Uchoa apresenta: Som da Terra - Ao Vivo no Teatro Deodoro (Arte Nossa 02/09/1979)
terça-feira, 21 de novembro de 2023
segunda-feira, 23 de outubro de 2023
terça-feira, 10 de janeiro de 2023
sábado, 30 de julho de 2022
Egildo Vieira - por Leonardo Araújo
Dissertação de Leonardo Araújo sobre Egildo Vieira (1947-2015) apresentada em 2021 ao Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN): Composições Forró de Salu e Lamento do São Francisco para Flauta e Pífano de Egildo Vieira (1947-2015): Análise Musical e Proposta à Luz da Estética do Movimento Armorial.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
Do Galo ao Bacalhau (Egildo Vieira/Cláudio Almeida/Arr.: Duda)
Finalista da 8ª edição do Frevança (1987) — concurso carnavalesco idealizado em 1980 pelo jornalista Leonardo Dantas e realizado pela Prefeitura de Recife, através de sua Fundação de Cultura, e Rede Globo Nordeste com o nome Encontro Nacional do Frevo e do Maracatu —, o frevo-canção Do Galo ao Bacalhau é uma das produções do pernambucano Cláudio Almeida (Pesqueira, 1950) com o alagoano Egildo Vieira (Piranhas, 1947 - Maceió, 2015).
Integra o álbum do grupo Ororubá (1987).
No LP Galo da Madrugada, de 1991, é interpretado por Geraldo Azevedo.
Arranjo original é do Maestro Duda (Goiana-PE, 1935).
terça-feira, 30 de julho de 2019
GMAP e o legado de Egildo Vieira
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Mestre Egildo Vieira (1947-2015) |
Há exatamente 4 anos falecia nosso mestre maior Egildo Vieira do Nascimento — flautista, compositor, pesquisador, luthier nascido na cidade de Piranhas a 20 de julho de 1947, filho de dona Alaíde Vieira com o sr. Antônio Balbino do Nascimento.
Artista multifacetado retornou à cidade natal há 10 anos com o objetivo de reformar a educação musical dos conterrâneos e mais: fazer desta parte do sertão — através da pesquisa que desenvolvera com materiais como taquaras e cabaças, etc. — referência em confecção artesanal e prática de instrumentos de cordas, sopro e percussão (rústicos) para os quais havia composto um repertório exclusivo de temática armorial, inédita na região. Ilustra muito bem esse projeto o trio que desenvolveu para o SESC - Sonora Brasil de 2007, onde junto com os músicos Jean Elton (contrabaixo) e Aglaia C. Ferreira (violino e rabeca) excursionou pelo Brasil apresentando repertório original para vários instrumentos de sua própria confecção, como o ariano, o pirrabecaço, o marimpífano e o violão basso, além de pífanos variados com sua assinatura.
Assim, Sônia Guimarães, para o catálogo do Sonora Brasil 2007, testifica sobre Egildo Vieira e sua arte:
Pouca diferença separa o menino de cinco anos que, contente por chover no sertão de Piranhas, Alagoas,comemorava cantando os solfejos de Alex Garaudé e o menino de 59 que hoje inventa, com materiais como cabaça, bambu e taquara, instrumentos que atendam ás necessidades da música que de si deságua.
O menino Egildo começou a tocar seu primeiro instrumento, a flauta de canudo de mamoeiro, criado por seu pai Demésio [sic] Teixeira, clarinetista com quem iniciou os primeiros estudos de teoria e solfejo; aos sete anos ingressou na banda de música do município tocando clarinete e mais tarde participou de folguedos como o Reisado e Marujada, seguindo sua verve criadora fundando bandas de pífanos nos Colégios Diocesano de Penedo e o Estadual Liceu Alagoano de Maceió.
O homem Egildo foi aprofundando e reinventando o traço musical de quando foi convidado por Ariano Suassuna em 1972 a participar do Movimento Armorial em Recife — Pernambuco, onde constam vários registros de sua autoria. Não foi difícil para Egildo Vieira, perceber a ideia de Música Armorial, pois ela já era parte integrante de sua criação, através de suas experiencias com a música escrita e a música produzida pelos cantadores, emboladores, cantadores de coco e rezadeiras. Amante da musica brasileira chegou a criar vários conjuntos de choro juntamente com Canhoto da Paraíba entre outros. No recife, cursou a Escola de Belas Artes da UFPE e continuou a sua pesquisa sobre instrumentos musicais.
Um dos fatos que apontam para a contemporaneidade da produção musical de Egildo Vieira é a pesquisa e produção de instrumentos para a sua execução. Nesta produção transparece, embalada no modalismo peculiar tanto da tradição quanto da música contemporânea, manifestações já diluídas na prática do fazer musical da região nordeste do Brasil. Como tais, suas formas variam de duas e trés partes, com mudança de andamentos e modulações que por serem instrumentais, abrigam um espaço sutil para tratamentos musicais de origem acadêmica, fundamentando a busca original de sonoridades advindas dos materiais que utiliza em sua pesquisa como Luthier.
Assim é que a produção musical de Egildo Vieira se destaca pela utilização de recursos idiomáticos novos, viabilizados através de instrumentos musicais inventados por ele mesmo, resultando aspecto de inusitada criatividade. Numa perspectiva de tradição contemporânea, nos mesmos moldes empreendida por músicos da tradição moderna, Egildo Vieira parte de elementos estabelecidos para criar, de forma inovadora, um conjunto de recursos novos voltados para a interpretação de materiais musicais, especialmente rítmico-melódicos, que reportam ao nordeste do Brasil, produzindo resultado de grande originalidade. (In: Nova Organologia Egildo Vieira e Conjunto. Sonora Brasil. SESC, 2007)
(...)
Em Piranhas, sob a tutela do mestre Nemésio Teixeira (1904-1978), Egildo Vieira deu os primeiros passos na arte musical em meados da década de 1950; em seguida integrou, tocando clarinete, a banda do Mestre Elísio José de Souza (1911-1978) e, mais tarde, em Maceió, com o saxofone, orquestras de baile até a um ponto da carreira (no início da década de 1970) em que optou pelo trabalho exclusivo com a flauta e migrou para o Recife onde integrou vários grupos musicais. Graduou-se em Música pela UFPE, passando a lecionar em cursos de extensão até aposentar-se, retornando mais tarde, em 2009, para a cidade do interior das Alagoas que lhe dera "régua e compasso", como diria certo poeta.
Ao final, conferimos o making of de momento único registrado em dezembro de 2013 quando para propaganda oficial do governo de Alagoas foram reunidos esses dois expoentes da música alagoana, Eliezer Setton (Maceió, 1957) e Egildo Vieira (Piranhas, 1947-2015) com o GMAP — dois extremos geográficos do Estado unindo arte regional do litoral ao sertão.
sábado, 16 de setembro de 2017
Alagoas +200 Anos
segunda-feira, 25 de julho de 2016
GMAP (Grupo Musical Armorial de Piranhas) – Origens
Revisto e atualizado em 23/Jul/2019
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Maceió (2013) |
Compúnhamos o Grupo naquele momento: Laércio Ferreira e Ronildo Silveira (percussão), Romário Monteiro (cabaixo), Gisfle Fernando (trombone), Flávio Ventura (copista/trompete) e Paulo Roniel (flauta e pífano).
Assim, nasceu o Grupo Musical Armorial de Piranhas (GMAP) que naquele momento foi apresentado com o nome provisório de “Tabocas e Cabaças”.