Mostrando postagens com marcador Maestro Petrúcio Ramos de Souza. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Maestro Petrúcio Ramos de Souza. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

MOTIVO DA CARMEN DE BIZET

 
(Áudio produzido no programa Sibelius com o Noteperformer integrado)

Em outubro de 2020, na casa de Petrúcio Ramos, visita que fizemos por ocasião do seu 74º aniversário, ele me encomendou uma edição do dobrado que havia copiado de suas memórias da BASV. Altino é o arranjador, mas o maestro só dispunha de suas próprias cópias em Pão de Açúcar e me pediu que editasse.

Concluí em um mês e enviei pelos Correios. No início de  dezembro, o maestro ligou entusiasmado com o trabalho e prometeu que nos visitaria para tocar o dobrado antes mesmo de Reis. Disse que tinha chegado naquela semana de Salvador onde encontrou as partes originais de Altino. Pedi para conhecê-las.

Semanas depois faleceu sem, claro, ter conseguido trabalhar conosco a execução da partitura extraída por Altino da Carmen Suite N. 2: Chanson du Toreador  de Georges Bizet (1838-1875).


sábado, 2 de janeiro de 2021

Maestro Petrúcio Ramos de Souza (1946 - 2021)

Maestro Petrúcio Ramos de Souza na Sede da FMEJS. Piranhas / AL, 16  mar. 2018.
(Foto: F. Ventura)

Profundamente consternados, recebemos a notícia da morte, ocorrida na madrugada de ontem, do maestro pão-de-açucarense Petrúcio Ramos de Souza -- Suboficial reformado da Aeronáutica Brasileira, trompetista, compositor, ex-regente da Banda da Base Aérea de Salvador e, em Pão de Açúcar/AL, da Sociedade Musical Guarany.

Nós da FMEJS, além do devido respeito ao grande músico, mantínhamos um especial apreço desde que solicitamos sua presença com a Banda Jaciobá, em novembro de 2017, na homenagem póstuma que promovíamos ao maestro Cafau (1938-2009), seu conterrâneo colega músico, amigo e compadre. Fomos generosamente atendidos. Cinco meses depois o recebemos novamente. Em nossa sede, deu-nos uma aula memorável. 

Há um ano, na semana da Festa de Reis, 11 de janeiro, um pequeno grupo da FMEJS foi a Pão de Açúcara seu pedido, confraternizar tocando parte do seu rico repertório. Vimos pela última vez o grande mestre em outubro, uma semana depois do seu aniversário de 74 anos. Estava saudável, com grande disposição para produzir. Ontem, na virada do ano, comemorava em sua residência com amigos quando veio a falecer.

À família enlutada, apresentamos nossos pêsames.




Abaixo, breve perfil biográfico extraído do ABC das Alagoas on-line:

SOUZA, Petrúcio Ramos de (Pão de Açúcar - AL, 27/09/1946 - 01/01/2021). Compositor, músico, maestro. Filho de Luiz José dos Santos e Izaura Ramos dos Santos. Estudou no Grupo Escolar Bráulio Cavalcante e Ginásio Dom Antônio Brandão. Teve iniciação musical com o mestre Nozinho, passando a tocar em 1954, quando tinha oito anos de idade, na Filarmônica Guarany de Pão de Açúcar (AL). Tocou: Percussão (1954), saxhorne (1956) e trompete (1957), além de outros. Em 1965, ingressa no 19° Batalhão de Caçadores de Salvador. Já em 01/08/1966, como 3° sargento ingressa na banda de música da Base Aérea de Salvador, assumindo, o comando da corporação musical no período de 1985 a 1996. Foi transferido para a reserva na patente de tenente. Em Salvador, assumiu a coordenação do conjunto musical da TV Itapoan. Fez parte da orquestra do Cassino Tabaris, atuou na Rádio Excelsior. Participou da orquestra do saxofonista Ivanildo dos Santos (saxofone de ouro). Com os irmãos formou  orquestra carnavalesca, a Banda Bacana. Em 1988, foi responsável pela revitalização da Filarmônica Guarany, de Pão de Açúcar. Compôs: Benção ao Papa João de Deus e uma coletânea infantil.



Mais informações:
LUCENA, Wilson José Lisboa. Petrúcio Ramos de Souza. In: Tocando Amor e Tradição - A Banda de Música em Alagoas. Maceió: Viva Editora, 2016. Vol. II, pp. 169-170.
SOUZA, Petrúcio Ramos de. ABC das Alagoas: Dicionário Biobliográfico, Histórico e Geográfico de Alagoas. Disponível em: <http://abcdasalagoas.com.br/verbetes.php> Acesso em: 2 jan. 2021.


domingo, 12 de janeiro de 2020

Reunião festiva com Maestro Petrúcio Ramos

Ontem, 11 de  janeiro, uma delegação da FME esteve na cidade de Pão de Açúcar, confraternizando em casa do maestro Petrúcio Ramos de Souza, trompetista, ex-regente da banda da Base Aérea de Salvador.
Levamos um abraço a esse nosso amigo, grande músico, inspiração para todos nós.
Na oportunidade, encontramos seu hóspede ilustre, maestro Billy Magno ― multi-instrumentista, arranjador e pesquisador ―, que muito honra a tradição de notáveis músicos do sertão de Alagoas, saídos da cidade de Pão de Açúcar. 
Ultimamente, Billy tem se notabilizado por contar a história da música de sua cidade natal a partir da recuperação de partituras centenárias do acervo de bandas, com a colaboração deste que vos reporta.
Na residência do maestro, após o café da manhã e uma breve visita ao cartão postal da cidade, o Cristo Redentor, realizamos com demais músicos ensaio aberto, uma boa tocata festiva.
A ocasião é especial. A cidade comemora nesta semana a tradicional Festa de Reis, com culminância na procissão fluvial de Bom Jesus dos Navegantes, domingo (12).
Agradecemos ao maestro sr. Petrúcio Ramos e sua esposa d. Marinita pelo convite e recepção, reiterando protestos de elevada estima.  

Willamy Franciel, maestro da FME
Flávio Ventura, contramestre
Farney Gomes, saxofonista
Maciel Venuto, trompetista
Danielle Santos,  trompetista











sábado, 1 de junho de 2019

Wilson José Lisboa Lucena (Penedo - AL, 20/02/1956 - Maceió, 01/06/2019)



Wilson José Lisboa Lucena
Com profundo pesar recebemos a notícia do falecimento do jornalista, escritor e pesquisador, membro da Academia Penedense de Letras, Artes, Cultura e Ciências, Wilson José Lisboa Lucena, ocorrido na madrugada de hoje (1.º de junho).

Tivemos contato a primeira vez com esse senhor, funcionário aposentado do Banco do Brasil, apaixonado pela história e desenvolvimento das bandas de música e tudo o mais que a elas se refira, no ano de 2004, quando — acompanhado pelos irmãos Petrúcio (1946) e José Ramos de Souza (1934-2007), grandes músicos pão-de-açucarenses — nos visitou em nossa sede, àquela época localizada no piso superior da antiga estação ferroviária de Piranhas.

Após uma breve apreciação de nosso ensaio do dia, nossos visitantes seguiram, junto com o maestro Cafau (1938-2009) e o contramestre Flávio, para um momento de lazer às margens do Rio São Francisco, no sítio de Zé Broinha (trompetista pão-de-acucarense radicado há muito na cidade de Piranhas, onde exerceu a atividade de oficial de justiça).

Naquele dia memorável, o senhor Wilson Lucena registrou precioso encontro de quatro ex-alunos do Mestre Nozinho (1895-1960), naturais da cidade de Pão de Açúcar — Cafau, Brandão (José Brandão de Souza, o Zé Broinha), Petrúcio e José Ramos (o Zé Gordo) —, depois de ter avaliado o que resultou da atuação de um quinto colega e conterrâneo pão-de-açucarense, o mestre Bubu (1936-1991), no início da retomada da banda municipal da cidade de Piranhas (1989), hoje Filarmônica Mestre Elísio. 

Mais tarde, em 2015, o pesquisador Wilson Lucena retomou contato a fim de concluir sua pesquisa sobre bandas e maestros alagoanos com a descrição da modesta presença da Mestre Elísio nesse cenário. Colaboramos o quanto pudemos e, satisfeitos com sua publicação no ano de 2016, sentimo-nos honrados em ver nossa história presente numa obra de referência.

Três anos depois dessa publicação, falece hoje o distinto pesquisador.

À família enlutada, dirigimos a nossa solidariedade cristã.


Mais informações: 

Zé Broinha, Cafau, Wilson e Zé Gordo. 2004.
(Acervo Wilson Lucena)
Zé Broinha e Cafau. 2004.
(Acervo Wilson Lucena)
Wilson Lucena (ao centro) entre os integrantes da Mestre Elísio. 2004.
(Acervo Wilson Lucena)
Ensaio da Filarmônica Mestre Elísio na antiga estação ferroviária de Piranhas. 2004.
(Acervo Wilson Lucena)

Ensaio da Filarmônica Mestre Elísio na antiga estação ferroviária de Piranhas. 2004.
(Acervo Wilson Lucena)

Confraternização no sítio de Zé Broinha e Wanda Damasceno. 2004.
(Acervo Wilson Lucena)
Confraternização no sítio do casal Zé Broinha e Wanda Damasceno. 2004.
(Acervo Wilson Lucena)

Irmãos Zé Gordo (sax-tenor) e Petrúcio Ramos (ao violão). 2004.
(Acervo Wilson Lucena)

Petrúcio Ramos de Souza e Wilson Lucena. 2004.
(Acervo Wilson Lucena)




sexta-feira, 16 de março de 2018

Oficina com Maestro Petrúcio Ramos


Filarmônica Mestre Elísio teve a honra, sempre grata satisfação, de receber hoje o ilustre trompetista, compositor, oficial da reserva da Aeronáutica Brasileira, maestro Petrúcio Ramos de Souza¹  que, acompanhado de Zé Ramos (tuba) e seu aluno Valério Romão (trombone), ministrou aula para os músicos na sede da banda, Centro Histórico de Piranhas, das 9h às 12h.

Agradecemos a Maestro Petrúcio por compartilhar conosco, além das informações técnicas (inerentes às atividades de profissional músico), também sua rica experiência de vida.

 
 
 
 
 




[1] SOUZA, Petrúcio Ramos de (Pão de Açúcar – AL 27/09/1946). Compositor, músico, maestro. Filho de Luiz José de Souza [1905-1965] e Izaura Ramos dos Santos [1911-1997]. Estou no Grupo Escolar Bráulio Cavalcante e Ginásio Dom Antônio Brandão. Teve iniciação musical com o mestre Nozinho, passando a tocar em 1954, quando tinha oito anos de idade, na Filarmônica Guarany de Pão de Açúcar (AL). Tocou: Percussão (1954), saxhorne (1956) e trompete (1957), além de outros. Em 1965, ingressa no 19° Batalhão de Caçadores de Salvador. Já em 01/08/1966, como 3° sargento ingressa na banda de música da Base Aérea de Salvador, assumindo, o comando da corporação musical no período de 1985 a 1996. Foi transferido para a reserva na patente de tenente. Em Salvador, assumiu a coordenação do conjunto musical da TV Itapoan. Fez parte da orquestra do Cassino Tabaris, atuou na Rádio Excelsior. Participou da orquestra do saxofonista Ivanildo dos Santos (saxofone de ouro). Com os irmãos formou orquestra carnavalesca, a Banda Bacana. Em 1988, foi responsável pela revitalização da Filarmônica Guarany, de Pão de Açúcar. Compôs: Benção ao Papa João de Deus e uma coletânea infantil. (Fonte: ABC das Alagoas. Disponível em: <http://abcdasalagoas.com.br/verbetes.php>. Acesso em: 16 de março de 2018.)



quarta-feira, 15 de novembro de 2017

AMPA - Tributo ao Maestro Cafau (15/11/2017)

A Associação dos Músicos de Piranhas foi criada em agosto deste ano com função, comum a toda sociedade deste tipo, de congregar os músicos da região (cantores, compositores, instrumentistas, maestros, produtores) em torno de objetivos comuns.

Preservar a memória dos vários músicos do passado que, vivendo e trabalhando na cidade de Piranhas, contribuíram significativamente para nossa cultura musical é também nossa obrigação.

Hoje, 15 de novembro, no dia do aniversário do Maestro Cafau, temos a satisfação de realizar esta homenagem, reconhecendo os relevantes serviços prestados por ele à cidade de Piranhas. Sua atuação foi fundamental para que a banda municipal se mantivesse ativa durante os 17 anos em que ele aqui viveu.

Agradecemos a todos os que se envolveram direta e indiretamente na realização deste evento. À diretoria e associados da AMPA, ao apoio institucional da Prefeitura Municipal de Piranhas e da Sociedade Filarmônica Padre Manoel Araújo (Presid. Odair José da Silva), empresários da rede hoteleira e demais comerciantes:


Pref. Maristela Sena Dias
Sec. Jairo Oliveira
Sec. Lia Barbosa
Sec. Non
Sr. Álvaro Moreira

Ver. Danilo Leite
Ver. Josimar de Maristela
Ver. Margarida de Renato 
Ver. Messias Pedrinha
Ver. Renato Rodrigues

Enfim, a todos que se sensibilizaram com esta iniciativa...

Tributo ao Maestro Cafau>

Pela compreensão e esforço em tornar viável esta homenagem agradecemos, especialmente, aos maestros Antônio Silva com a Filarmônica Padre Manoel Araújo (da cidade de Ribeirópolis, Sergipe), Petrúcio Ramos com a Orquestra Jaciobá (de Pão de Açúcar) e Willamy Franciel com a Filarmônica Mestre Elísio.

À família (filha e netos) do homenageado, ao público presente,

MUITÍSSIMO OBRIGADO!!!


quinta-feira, 9 de novembro de 2017

AMPA homenageia Maestro Cafau


No dia 15 de novembro, a Associação dos Músicos de Piranhas (AMPA), recém estabelecida, realizará seu primeiro evento na cidade.

Na Esplanada do Recinto, Centro Histórico, a partir das 19 horas, três bandas convidadas se apresentarão em tributo ao maestro Cafau/Cícero Francisco de Brito que aqui se estabeleceu no ano de 1992 para realizar o trabalho de consolidação da Banda de Música Mestre Elísio José de Souza, hoje Filarmônica Mestre Elísio, onde permaneceu até o ano de 2009.

Presidida pelo saxofonista Farney, a AMPA convidou os maestros Antônio Silva (Filarmônica Padre Manuel Araújo, Ribeirópolis/SE), Petrúcio Ramos (Orquestra Jaciobá, Pão de Açúcar), além do maestro Willamy Franciel (Filarmônica Mestre Elísio, Piranhas) para realizarem um concerto especial nessa noite.


Breve histórico das bandas:


  • Filarmônica Padre Manoel Araújo

A Filarmônica Padre Manoel Araújo, da cidade de Ribeirópolis/SE, foi fundada em janeiro de 2001. Estreou em julho do mesmo ano. Seu maestro é o músico, subtenente da reserva do Exército, Antônio Silva dos Santos  (1949), da cidade de Barra dos Coqueiros.

Tem participação ativa em vários encontros de banda no Estado de Sergipe e concursos em nível nacional. Venceu vários deles.

É atualmente gerida pela Sociedade Filarmônica Padre Manoel Araújo, criada em 2005. O presidente da associação Odair José da Silva é também o atual presidente da Federação de Fanfarras e Bandas de Sergipe.

Seu nome homenageia um padre, falecido em 2016, que teve atuação marcante na cidade durante mais de 20 anos. .



Da esquerda para a direita: Laércio (diretor musical da AMPA),
Odair (presidente da Sociedade Filarmônica Padre Manoel Araújo),
Maestro Antônio Silva, Farney (presidente da AMPA) e Romário (da comissão do evento)
(Ribeirópolis/SE, em 17/11/2017)

Sede da Filarmônica Padre Manoel Araújo
(Ribeirópolis/SE, em 17/11/2017)


Padre Manoel Araújo (in memoriam)



  • Orquestra Jaciobá

A  Orquestra Jaciobá, da cidade de Pão de Açúcar é fruto da atuação abnegada do maestro Petrúcio Ramos (1946), sub-oficial da reserva da Aeronáutica Brasileira.

Ultimamente sediada na casa do maestro, a Jaciobá sucede a Sociedade Musical Guarany, criada pelo maestro Manoel Vitorino Filho (mestre Nozinho) em 1918. Da Guarany saíram os primeiros maestros da Filarmônica Mestre Elísio (Bubu e Cafau).

Diretoria da AMPA visita Maestro Petrúcio Ramos (ao centro):
 Laércio (à esquerda), Farney (à direita), Romário (acima) e o amigo Pirré.
(Pão de Açúcar/AL, em 17/10/2017)



  • Filarmônica Mestre Elísio

Criada em fevereiro de 1989 e legalmente constituída em novembro de 2016, a Filarmônica Mestre Elísio  reverencia o maestro de origem pernambucana Elísio José de Souza (1911-1978) que atuou em Piranhas nas décadas de 1950 e 60.

Maestros da Mestre Elísio em seus 28 anos de história: Afrânio Menezes Silva Bubu (1989-91), Cícero Francisco de Brito Cafau (1992-96 e 1998-2009), Damião Ferreira Lima (1997-98), Cícero Campos de Brito (2009-13) e Willamy Franciel dos Santos Isidoro (a partir de 2014).



Maestro Cafau (in memoriam) na sede da Filarmônica Mestre Elísio à época,
antiga estação da rede ferroviária.
(Piranhas/AL, 2004)

Sede atual da Filarmônica Mestre Elísio
(Piranhas/AL, 2016)


Maestro Willamy Franciel
(Foto: Álvaro Moreira, 2014)

Maestro Cafau e Orquestra de Frevo
Da esquerda para a direita: Jorge (trombone), Farney (sax-alto), Thiago (percussão), Gilmar (sax-tenor), Ivan (percussão), Meminho (percussão), Sandrinho (trombone), Lobo (percussão), Maciel (trompete), Cristóvão (sax-alto), Jonas 
(sax-alto); atrás: Pedro (trompete), Andinho (sax-alto) e Giso (trombone).


Instagram: https://www.instagram.com/ampa2017/