segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

O COPISTA

 (O texto a seguir foi gerado pelo modelo de linguagem Gemini do Google)


O Ofício dos Copistas de Banda: Preservando a Música Através dos Tempos

A figura do copista, embora muitas vezes relegada aos bastidores da música, desempenha um papel crucial na preservação, disseminação e performance de obras musicais, especialmente no contexto de bandas e orquestras. Antes da era da impressão em massa e da tecnologia digital, os copistas eram os principais responsáveis por garantir que as partituras chegassem às mãos dos músicos. Mesmo hoje, com a facilidade de softwares de notação musical, o trabalho do copista ainda se mostra relevante em diversas situações.

O Que Faz um Copista de Banda?

Em sua essência, o copista de banda é um profissional especializado em transcrever música. Isso pode envolver diversas tarefas, como:

  • Transcrição: Passar uma composição do formato original (manuscrito do compositor, gravação de áudio, etc.) para uma partitura escrita, utilizando notação musical padrão.
  • Cópia: Reproduzir partituras já existentes, garantindo a precisão e a legibilidade das mesmas.
  • Adaptação: Transcrever ou adaptar peças musicais para diferentes formações instrumentais, por exemplo, arranjar uma música originalmente escrita para orquestra sinfônica para uma banda de metais.
  • Extração de partes: Separar a partitura completa em partes individuais para cada instrumento da banda.
  • Preparação de material para ensaio e apresentação: Organizar as partituras, garantir que estejam em ordem e prontas para uso pelos músicos.

A História dos Copistas:

A história dos copistas remonta aos mosteiros medievais, onde monges dedicavam suas vidas a reproduzir textos religiosos e, posteriormente, obras musicais. Com o desenvolvimento da música erudita e o surgimento das orquestras, a demanda por cópias de partituras aumentou significativamente.

No século XVIII, figuras como Johann Sebastian Bach e Georg Friedrich Händel, além de serem grandes compositores, também atuavam como copistas, produzindo cópias de suas próprias obras e de outros compositores. O trabalho era árduo e exigia grande precisão, pois qualquer erro poderia comprometer a execução da música.

Com a invenção da impressão musical no século XIX, a necessidade de cópias manuscritas diminuiu, mas o papel do copista não desapareceu completamente. A complexidade de algumas obras e a necessidade de adaptações para diferentes formações instrumentais continuaram a exigir o trabalho desses profissionais.

O Copista na Era Digital:

Atualmente, softwares de notação musical como Sibelius e Finale facilitaram enormemente o trabalho de transcrição e cópia de partituras. No entanto, a expertise do copista continua sendo fundamental em diversas situações:

  • Trabalho com música manuscrita: Muitas obras antigas existem apenas em manuscritos originais, muitas vezes de difícil leitura. O copista com conhecimento paleográfico e em notação musical antiga é essencial para transcrever e preservar esses documentos.
  • Adaptações e arranjos: A criação de arranjos e adaptações musicais exige um profundo conhecimento de teoria musical, instrumentação e orquestração, habilidades que um bom copista possui.
  • Revisão e edição de partituras: Mesmo com o uso de softwares, a revisão humana é crucial para garantir a precisão e a qualidade das partituras. O copista atua como um revisor técnico, corrigindo erros de notação e garantindo a clareza da escrita.
  • Música popular e bandas: Em muitos casos, bandas e artistas populares não utilizam partituras formais. O copista pode transcrever músicas de ouvido, criando partituras para ensaios, gravações ou performances.

A Importância do Copista:

O trabalho do copista, embora muitas vezes invisível ao público, é essencial. São esses profissionais que garantem que as obras musicais sejam preservadas, disseminadas e executadas com precisão. Em um mundo cada vez mais digital, a habilidade e o conhecimento do copista continuam sendo valiosos, conectando o passado e o presente da música e garantindo que ela continue a ser apreciada por gerações futuras.

Em resumo, o copista de banda é um elo fundamental na cadeia da produção musical, um guardião da escrita musical que, com precisão e conhecimento, perpetua a arte dos sons.

domingo, 26 de janeiro de 2025

OS GOLS DA VITÓRIA


O dobrado Os gols da vitória, de Manoel Passinha (1908-1993), é "inspirado na vitória da Seleção Brasileira sobre a anfitriã Sueca por 5x2 na final da copa de 1958". (Billy Magno, 2020)



quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

CORAÇÃO DE ESTUDANTE

Lançada por Milton Nascimento em 1983, "Coração de Estudante", é uma canção de grande importância na história da música brasileira, carregada de simbolismo político e emocional. A história da música se entrelaça com momentos cruciais da história do Brasil, como a ditadura militar e o movimento pelas Diretas Já.

A melodia original e o filme "Jango"

A melodia de "Coração de Estudante" foi composta originalmente por Wagner Tiso para o documentário "Jango", de Silvio Tendler, lançado em 1984. O filme aborda a trajetória política de João Goulart, presidente deposto pelo golpe militar de 1964. A melodia, inicialmente instrumental e intitulada "Tema de Jango", tinha a intenção de transmitir tristeza e, ao mesmo tempo, uma mensagem de esperança.

A letra de Milton Nascimento e o contexto político

Após o lançamento do filme, Milton Nascimento escreveu a letra da canção, inspirando-se em suas memórias do velório do estudante Edson Luís de Lima Souto, morto por agentes da ditadura militar em 1968, no Rio de Janeiro. A morte de Edson Luís foi um marco na resistência estudantil contra o regime militar.

A letra de Milton Nascimento, carregada de emoção e simbolismo, evoca a luta por liberdade e democracia, a dor da perda e a esperança em um futuro melhor. A canção se tornou um hino extraoficial do movimento pelas Diretas Já, que mobilizou o país em 1984 em busca do restabelecimento das eleições diretas para presidente.

O lançamento e o impacto da música

"Coração de Estudante" foi lançada no álbum "Ao Vivo" de Milton Nascimento, em 1983. A canção rapidamente se popularizou e se tornou um símbolo da resistência democrática e da luta por um país mais justo. A música emocionou e inspirou milhares de pessoas, especialmente os jovens, que viam na canção um reflexo de seus anseios e esperanças.

É uma canção atemporal que lembra a importância da luta pela liberdade, pela justiça e pela construção de um país melhor.


Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar

Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor

Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Quantas vezes se escondeu

Mas renova-se a esperança
Nova aurora a cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê flor
Flor e fruto

Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade

Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, planta e sentimento
Folhas, coração, juventude e fé

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REFERÊNCIAS:

GEMINI (Modelo de linguagem). [Texto sobre a música "Coração de Estudante"]. Mensagem pessoal. 20 jan. 2025.

LETRAS. Coração de Estudante. Disponível em: https://www.letras.mus.br/milton-nascimento/47421/

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

BANDA DE PÍFANO DA CASA


(...)

A Banda de Pífano da Casa representa a mais recente geração desse gênero instrumental no centro histórico de Piranhas. Composto por Mestre Giso (pífano), Belo (caixa) e Sandoval (zabumba), o grupo, com cinco anos de trajetória, tem animado diversos eventos socioculturais, abrangendo desde celebrações religiosas e manifestações folclóricas a eventos turísticos.

A tradição dos ternos de pífano, também conhecidos como “esquenta mulher” ou “cabaçal” em outras regiões do Nordeste, é preservada pela banda. Historicamente, esses grupos desempenham um papel crucial em eventos religiosos, animando os novenários dos padroeiros e acompanhando as procissões de encerramento das festas.

Em Piranhas, tem no octogenário Damião Silveira Vieira (o Damião do Pife), pifeiro e ex-sineiro da igreja, sua principal referência. O legado musical se estende também a Egildo Vieira (1947-2015), renomado flautista piranhense e grande entusiasta do pífano e das formações musicais que o têm como protagonista.

(...)


Confira a íntegra da matéria no Portal Adalberto Gomes Notícias: http://www.adalbertogomesnoticias.com.br/2025/01/banda-de-pifano-na-festa-da-padroeira.html


sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Playlist Zé Gordo: Chorinhos, Boleros e Chá chá chá



JOSÉ RAMOS DE SOUZA [o Zé Gordo] nasceu em Pão de Açúcar-AL, no dia 19 de março de 1934, (...).  ZÉ DE LULU, como era chamado pelos que o conheceram quando ainda jovem, era o primogênito de sete irmãos, todos músicos e quase  todos maestros. Acilon (1935-1999) regeu a Banda da Polícia Militar de Pernambuco; Anacleto e Petrúcio regeram a Banda da Base Aérea de Salvador-BA, que tinha outro irmão, Valter, como notável solista de sax alto e César (1949-2006), destacado trompetista, viria a reger a Banda da Polícia Militar da Bahia.

(...)

Na Banda de Música regida pelo velho mestre, ZÉ DE LULU iniciou tocando tambor. Em 1946 era trompista e já no ano seguinte participa do seu primeiro carnaval, tocando banjo. Em 1949 passa para o trompete, onde se revela notavelmente expressivo e dedilha o saxofone. Em 1951, aos 17 anos, deixa Pão de Açúcar e ruma para Paulo Afonso-BA, onde começa trabalhando como guarda da CHESF - Companhia Hidrelétrica do São Francisco, ao tempo em que participa da Banda de Música da empresa. Passou ainda pela Sociedade Musical Penedense e em meados dos anos 1950 se muda para Maceió-AL, indo trabalhar na Rádio Difusora de Alagoas. Como o salário da Rádio atrasava, ele encontrou uma alternativa junto às orquestras e conjuntos diversos. Em 1958 ingressa na Polícia Militar do Estado de Sergipe e alcança a patente de 1º Sargento Ensaiador da Orquestra de Baile da Corporação, chegando a realizar uma apresentação magistral no Palácio do Governo a convite do então Governador Luiz Garcia. No desejo de dedicar-se em tempo integral à sua arte, pede baixa pouco tempo depois. Participou por pouco tempo da Orquestra da Rádio Difusora de Sergipe e de uma Banda de Música na pequena cidade de Lagarto-SE.

Em busca de melhores oportunidades, deixa o Nordeste em 1960, transferindo-se para a cidade de Santos-SP, no litoral paulista, lugar que escolheu para viver. Era o auge das boates do Porto, do Balneário. Lá encontrou trabalho abundante em pequenos Conjuntos e grandes Orquestras. Como multi-instrumentista, levava vantagem sobre os colegas, o que lhe permitia abrir várias frentes de trabalho, tocando o que precisasse. Em Santos, foi integrante de grupos como o Original Music and Choral e Os Praianos. Participou também da Banda da UNITAS, quando de sua viagem de integração ao Brasil e na sua fase final da Jazz Big Band.

Em 1978 foi um dos fundadores da Banda Reveillon que marcou época em São Paulo-SP por reunir grandes instrumentistas como os saxofonistas e arranjadores Apóstolo Seco (Bauru) e Antônio Arruda (Cangaceiro), o trombonista e arranjador Roberto Gagliardi, o guitarrista Joseval Paes, o pianista Roberto Dantas, o trompetista Luiz Carlos Costa, o percussionista Rui di Tore e o contrabaixista João Barão, entre outros. Em 1988, durante o reveillon, a TV Bandeirantes exibiu um especial histórico com a Banda.

Em 1995, deixa a Reveillon e passa a se dedicar às suas composições, sempre deixadas em segundo plano por conta da rotina de viagens e gravações, reunindo-as, então, numa pequena coletânea em que predominam os choros. Compunha também boleros, valsas, frevos, baiões e um dobrado. Homem generoso, não se negava a ensinar a quem quer que o procurasse, deixando vários alunos espalhados pelo país. Amou a sua arte de forma incondicional e procurou transmitir este sentimento a todos que o cercavam. Foi assim que se despediu definitivamente para um Plano Superior, no dia 23 de abril de 2007.

(...)

Conheça o Projeto Divulgando Compositores Alagoanos Banco de Partiturashttps://www.composal.zebrandao.com/

Playlist Tutorial MuseScore

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

HENRY MANCINI toca o icônico "Tema da Pantera Cor de Rosa" em 1983, com Plas Johnson (o saxofonista original que gravou a música) e a Terry Gibbs Band.


Alcineide Cruz lança coleção literária "Entremontes Poemas & Bordados"