domingo, 20 de agosto de 2023
quarta-feira, 16 de agosto de 2023
MOTIVO DA CARMEN DE BIZET
Em outubro de 2020, na casa de Petrúcio Ramos, visita que fizemos por ocasião do seu 74º aniversário, ele me encomendou uma edição do dobrado que havia copiado de suas memórias da BASV. Altino é o arranjador, mas o maestro só dispunha de suas próprias cópias em Pão de Açúcar e me pediu que editasse.
domingo, 13 de agosto de 2023
A HORA DA ELEVAÇÃO
quinta-feira, 10 de agosto de 2023
O CENTENÁRIO DA FILARMÔNICA SANTA CECÍLIA -- ÁGUA BRANCA/AL
Parabéns ao maestro Valério e demais integrantes da Filarmônica Santa Cecília pela história compartilhada.
Peço licença para contribuir com uns dados desconhecidos até há pouco.
Uma década antes da criação da Filarmônica, Padre José Nicodemos da Rocha, apoiado pelo coronel Ulisses Luna, criou a Escola Paroquial para a qual levou os maestros José Emiliano de Souza como professor de música e João Ribeiro de primeiras letras.
José Emiliano também era professor primário e, em Piranhas, maestro da Philarmonica Piranhense.
João Ribeiro do Vale viria ser maestro da banda da Fábrica da Pedra, criada em 1915.
José Emiliano de Souza transitou em Piranhas e Água Branca, onde foi suplente de juiz substituto. Compunha música sacra. Até o início dos anos 2000 havia registros de uma Missa sua composta em ambas as cidades no início do século 20.
Coincidentemente, quando em 22 de novembro de 1922 era criada a Filarmônica Santa Cecília em Água Branca, em Piranhas o maestro José Emiliano de Souza regia a banda piranhense na entronação da imagem barroca de Santa Cecília no altar-mor da Igreja de Nossa Senhora da Saúde, onde ainda permanece ao lado direito da padroeira.
A observação histórica sugere que o trabalho de João Ribeiro e José Emiliano de Souza viabilizou a criação da Filarmônica Santa Cecília 11 anos depois com José Emiliano Vieira Sandes, sendo este provavelmente discípulo deles.
A informação da atuação dos mestres João Ribeiro do Vale e José Emiliano de Souza em Água Branca, sob a direção do também músico Pe. Nicodemos da Rocha, consta no semanário pão-de-açucarense A Ideia n. 79, de 18 junho de 1911:
"CORRESPONDÊNCIA
Da futurosa vila d'Água Branca escrevem-nos:
Água Branca, 12 de junho de 1911.
Srs. Redatores da 'Ideia'
Nesta Comarca de Água Branca foi criada uma Escola Paroquial cujo fim será o ensino de letras e música. A Escola é organizada do seguinte modo: Diretor Pe. José Nicodemos da Rocha, Tesoureiro Dr. Luiz Vieira de Siqueira Torres, Secretário Manoel José Firmo, professor das letras João Ribeiro do Valle, professor de música Maestro José Emiliano de Souza.
A escola tem um bom salão decentemente mobiliado e encontrou carinhoso acolhimento do povo de Água Branca, principalmente da parte do prestimoso chefe político cel. Ulysses Luna que tem animado e auxiliado o Vigário Pe. Nicodemos autor da ideia.
Bravos à união que é força!
Um Água-branquense."
Esse não é o único registro remanescente. Há ainda a carta de despedida de Piranhas, publicada meses antes no mesmo semanário, em que o maestro José Emiliano saúda os amigos e comunica sua mudança com a família para Água Branca.
F. Ventura (2023)
quarta-feira, 9 de agosto de 2023
quinta-feira, 3 de agosto de 2023
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— F. Ventura 🎼🎶 (@F7Ventura) August 3, 2023