(Áudio ilustrativo produzido no programa Sibelius com o Noteperformer integrado)
Chocolate
Maxixe por Agérico Lins (1862-1935)
E uma pequena história do maxixe em Alagoas
Na definição do pesquisador e crítico musical José Ramos
Tinhorão (*1928) o maxixe é uma “forma malandra e exagerada de dançar a
polca-tango, que acabaria por fazer surgir o maxixe como gênero musical
autônomo”.
No livro Maxixe – A
Dança Excomungada, de 1974, Jota Efegê (1902-1987) afirma que a primeira
citação ao ritmo apareceu na propaganda de um baile de carnaval que iria
acontecer no Clube dos Democráticos no Rio de Janeiro, publicada no Jornal do
Brasil, em fevereiro de 1883. O nome, tomado emprestado da hortaliça, faz uma
associação irônica a seu pouco valor.
O teatro de revista, que
fazia uma crítica acirrada aos costumes durante o período da Belle Époque, em
breve se apropriaria do gênero. Escrita por Arthur Azevedo, A República estreou em 26 de março de
1890 e foi responsável por popularizar o primeiro grande sucesso do maxixe,
intitulado As Laranjas da Sabina.
Apesar de as poucas músicas que chegaram a ser editadas se
encontrarem sempre em forma de redução para piano, foi na Banda de Música que o
maxixe encontrou o seu mais expressivo meio de execução. Antes mesmo das
primeiras gravações e bem antes do rádio, eram as bandas (civis e militares) a
forma mais popular de divulgação deste gênero, além de ser em muitos lugares o
único meio disponível para se ouvir música. É certo que existiam os saraus com
pequenas orquestras ou música executada ao piano, porém, eram formas restritas
à elite da época, estando os coretos das praças para o povo como os teatros
para os endinheirados.
O maxixe parece ter chegado a
Alagoas em meados da última década do século XIX. Uma das primeiras citações ao
gênero, mas se referindo à dança e não à música – esta chegaria pouco depois e
mesmo assim disfarçada de tango –, aparece em 07/12/1898 na edição nº 107 do
jornal O Orbe, num conto denominado A cartola
do tio:
Uma das bandas federaes executava um maxixe, e, em tudo que
alli estacionava – cousas ou individuos, real ou apparentemente, havia um
saracoteamento languido e voluptuoso ao passo d'aquella adoravel e diabolica
tentação acustica.
Seria ele colocado em prática no ano
seguinte e, acredite se quiser, numa encenação de Fausto, de Goethe, como narra o crítico Aristobulo, do jornal
Gutenberg:
Notamos o correcto valsar de Josephina Ely e Delphica de
Araujo que n'um desmanchamento por demais dengoso machucaram n'uns requebros de
maxixe, inadmissiveis no entrecho da obra de Goethe.
É na virada do século, bem dentro da
chamada Belle Époque alagoana que surgem ou se firmam compositores que cultivam
o gênero em todo o estado, como veremos mais adiante, estando esses à altura
dos melhores compositores da matriz carioca.
Por ser sua dança considerada lasciva
e de forte apelo sexual, logo o maxixe seria taxado de vulgar e chulo,
considerado de mau gosto, despachado como música das classes mais baixas,
perseguido e atacado pela elite moralista da época tendo a igreja católica na
linha de frente, não sendo diferente em Alagoas como atesta o artigo intitulado
Companhia Molasso, publicado na
edição nº 165 de 01/12/1916 do jornal O Semeador:
Por mais que sem nenhum outro interesse, como é claro, que
não pela moralidade dos nossos costumes, brademos contra os maus theatros, cada
dia, num despreso e revolta, num desrespeito formal pelas nossas tradições de
povo simples e honesto, os theatros como que de proposito procuram offender a
dignidade da nossa gente. Assim é que hoje a Companhia Molasso vae apresentar
espectaculos de maxixe e tango, e no grande theatro da terra. É muito triste! Dizem que quando a imprensa catholica protesta contra os maus theatros, a
enchente é maior. Pouco nos importa isso. Cumprimos com o
nosso dever. Demais conhecemos bem as nossas familias e por isso temos a
certeza de que a apregoada enchente não será de pessoas pouco escrupulosas no
que diz os bons costumes. O theatro Deodoro, hoje não deve ser
frequentado, principalmente pelas nossas dignas familias tão respeitaveis pelas
suas conhecidas virtudes, que não devem ser expostas aos perigos evidentes dos
maus theatros.
Os compositores,
patrulhados, foram obrigados a escondê-lo sob a forma de outros gêneros sendo o
mais comum o tango, que na sua forma brasileira parece ter como única semelhança
com o irmão argentino o compasso binário. Outros que assinaram o gênero se esconderam
sob pseudônimo ou ficaram propositadamente no anonimato e somente pouquíssimos
assumiram o gênero e a identidade. As primeiras partituras a assumir o gênero
só aparecem por volta de 1902/1903.
Jornais da época, como o
Gutenberg, divulgavam espetáculos teatrais que tinham o ritmo como trilha
sonora.
Os atores João de Deus e
Esther Bergerat cantam em dueto a cançoneta "O Maxixe", na peça
apresentada em 3 atos, com tradução de Lucio Pires, "Os maridos da
viuva" de C. Grenet e Dancourt, apresentada em 1910 no recém inaugurado
Theatro Deodoro e tendo a orquestra regida por Benedicto Silva (1859-1921), o
versátil compositor alagoano.
O maestro Benedicto musicara as revistas de costumes de
Manoel Rodrigues de Mello (1876-1946) "Maceió na rua" (1908), encenada com
grande sucesso no velho e modesto teatro Maceioense e uma das
primeiras peças encenadas no Theatro Deodoro: "Maceió moderno"
(1911), do mesmo autor cujo score estava repleto de maxixes.
De 1911 é também o
espetáculo Bella Zazá, que estreara em abril no cinema Helvética –
inaugurado menos de dois meses antes do Deodoro – onde (como noticiado pelo
Gutenberg de 12 de abril) na última cena era dançado o famoso maxixe "O
corta-jaca", de Chiquinha Gonzaga (1847-1935), em que a dançarina “com
muita graça erguia os folhos
do saiote para que com maior liberdade os seus travessos pés dessem nas táboas
do palco os ameudados
talhos característicos da cançoneta”.
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La_Matchiche. Fotografia de Édouard Stebbing (c. 1910) |
Um ano antes, em março e também
no Helvética, num programa que exibia em sua primeira parte três filmes
(comédias curtas) e na segunda parte números musicais, os atores Brandão
Sobrinho e Aminta Circe cantam em dueto um número chamado "Maxixe
Aristocrata".
A Maceió da Belle Époque
não ficaria imune ao maxixe, nascido pelas mãos dos negros na segunda metade do
século XIX no Rio de Janeiro, logo se espalhando por todo o país e depois pelo
mundo.
Em Alagoas, os principais
compositores incorporam o maxixe ao seu repertório: Valério de Farias Pinheiro,
Benedicto Silva e Agérico Lins contribuem significativamente para a música
brasileira ao comporem também o seu próprio material original – Agérico, com o
maxixe Chocolate.
Ele aparece aqui restaurado à partir duma cópia de 1933, que
provavelmente não é a data original da composição (que pode ter sido escrita na
década de 1910) e foi encontrada no arquivo da Sociedade Musical Amor à Arte (fundada
em 1897), da cidade de Florianópolis em Santa Catarina e preservada graças aos
esforços e cuidados de Nélio Schimidt e Jonathas B.
Simas.
O copista J.S. Castro
Silva iniciou os trabalhos numa quinta-feira, 25 de maio de 1933, copiando: requinta;
1º, 2º e 3º clarinetes; sax alto e os dois pistões. No dia seguinte, escreveu a
parte do bombardino.
Só voltaria ao trabalho
nove dias depois, escrevendo as partes de trombone no dia 13 de junho. No dia
15, escreve as partes de barítono, 1ª e 2ª trompa, deixando 3ª trompa e tuba em
mi bemol para o dia seguinte.
Em 17 de junho, copia a parte de tuba em si bemol e encerra o
trabalho na segunda-feira (19) com a parte da percussão. Haviam-se passados 25
dias desde a primeira cópia.
Não se sabe ao certo como essas obras foram parar num lugar
tão distante do lugar de origem do seu compositor Agérico Lins (1862-1935),
maestro que teve quase a totalidade de sua obra destruída após a morte,
restando apenas – e até agora encontradas – quatro composições. Curiosamente,
tanto nesse maxixe quanto na valsa Laura Figueiredo, copiada no verso e
também de sua autoria, seu nome está grafado erroneamente como “Agério”. É
estranho, mas não ilógico, pois o seu filho Odolino Accyoli Lins (1894-1973)
residiu na cidade por longos anos, desde que fora transferido do 20º B.C. (em
Maceió) e lá chegara ao que tudo indica em fins da segunda ou início da
terceira década do século XX. Poderia ele ter levado a música para
Florianópolis e esta ter chegado as mãos do maestro Pedro Pavão do Nascimento
(falecido em 1940), então maestro da Amor à Arte, que a recebeu de presente do
amigo Freire (como consta na capa: "Pertence a Pedro Pavão por presente do
amigo Freire").
No que tange a sua musicalidade, Chocolate é um maxixe na tonalidade de si bemol maior, bem jocoso,
buliçoso e alegre, bem ao gosto da época e ao mesmo tempo com características
depois adotadas pelo choro como o uso da melodia nos instrumentos graves como o
bombardino, a tuba e o desaparecido oficleide (recurso adotado pelo violão de 7
cordas nos modernos conjuntos regionais).
Num trabalho realizado
por Flávio Ventura, sob minha
supervisão, procurou-se eliminar as incoerências harmônicas e os eventuais
erros dos copistas da época e ampliar a orquestração acrescentando nesta edição
as partes de flauta (ou flautim), 3º piston, 3º trombone, sax tenor e sax
barítono, que não constam da orquestração original, sem prejuízo do material
original.
Agora, apresentamos uma
nova edição totalmente revisada do maxixe Chocolate, 85 anos depois de
copiadas as primitivas partes, com toda a sua graça e punjança rítmica e o
melhor de tudo: sem o preconceito que tanto tolheu a criatividade dos compositores da época.
Com esse trabalho, toda uma era se recompõe como que por
encanto e assim também podemos fazer justiça à memória dos antigos compositores
hoje tão injustamente esquecidos, aqui representados pelo grande professor e
maestro Agérico Lins.
São Paulo, Agosto de 2018
♫
Agérico Lins
O compositor
Genuíno dos Prazeres Pontes Lins e
Idalina Pontes de Azevedo nasceram em Portugal. Ao
|
Maestro Agérico Lins (1924) |
chegarem ao Brasil já
casados se fixaram em Passo de Camaragibe-AL, na época uma pequena vila e lá
tiveram seus filhos, sendo o primogênito, Agérico Pontes de Azevedo Lins,
nascido em 1862.
Único músico profissional da família,
Agérico foi trompetista, trombonista, flautista, compositor, maestro e segundo
o escritor Raul Lima (1911-1985),
primeiro regente da banda de música União Camaragibana, fundada em 30/10/1890.
Casou-se com Anysia Accioly Lins
(nascida cerca de 1864 e falecida por volta de 1955) e tiveram 18 filhos, mas
criaram-se apenas Odolino (1894-1973), Regina (1897-1937), José Maria (nascido
cerca de 1900 e falecido por volta de 1959) e Idalina (1907-1936).
Por
decreto do Ministério da Justiça de 30/09/1895, é nomeado 2º tenente da 3ª
bateria do 7º batalhão de artilharia de posição, na comarca de Camaragibe,
conforme publicação do Diário Oficial da União (DOU) em 05/10/1895. Pouco depois, se muda com a família para o
bairro da Levada em Maceió-AL.
Conforme
o escritor Félix Lima Júnior (1901-1986)
foi maestro da banda de música da Polícia Militar do Estado de Alagoas, embora
seu prontuário não tenha sido encontrado, por ser anterior a 1919, data da
organização do fichário geral.
Segundo
Fernandina Caldas Farias (1915-2013),
foi maestro desse batalhão durante vários anos.
Vasculhando
os jornais da época, temos uma pista, pois seu nome aparece no Gutenberg
(Órgão da Associação Typographica Alagoana de Socorros Mutuos), que em sua
edição de nº 244 de 03/11/1907 publica:
Hontem, dia consagrado à memória
dos mortos, a Sociedade Auxiliadora dos Christãos depositou uma grinalda de
saudades no tumulo do saudoso conego Octavio Costa,
executando a banda de musica da policia e a do Monte Pio dos Artistas uma
marcha funebre da lavra do professor Agérico Lins, a qual tem o nome daquelle
sacerdote alagoano.
O
mesmo jornal noticiaria na edição nº 87 de 21/04/1908:
O collegio 16 de setembro, de
propriedade e direcção do professor Almeida Leite, celebra ao meio dia, uma
sessão civica commemoratica. Após a abertura da sessão presidida pelo sr. Dr.
Guedes Lins, será entoado o Hymno a Tiradentes, lettra do Director e musica do
sr. Professor Agérico Lins, pela senhorita Marily Leite.
Em
1912, é convidado a organizar e reger a banda de música do centro operário da
fábrica de tecidos da Companhia União Mercantil (da família Machado),
localizada no então distrito de Fernão Velho, cujos diretores a partir de 1911,
Antônio de Melo Machado e Arthur de Melo Machado, comandarão a empresa até
1938.
|
Edifício da fábrica de tecidos União Mercantil no distrito de Fernão Velho, em 1911. |
Ainda
segundo Fernandina, como a distância de Fernão Velho era de 10 ou 15 minutos,
ele achou por bem levar a família para morar lá, trabalhando durante o dia em
Maceió e indo à tarde para Fernão Velho. Encerrado o trabalho nesse distrito,
rumou para a cidade do Pilar para reger a banda local, mas pouco se sabe sobre
sua estadia naquela cidade.
Em
09/11/1916, vamos encontrá-lo como correspondente do jornal Diário do Povo,
no banquete oferecido pelo Partido Democrata ao (então vice-governador) Dr.
Fernandes Lima (1868-1938) no (inaugurado poucos anos antes) Theatro Deodoro,
conforme atesta dois dias depois o nº 149 da edição alagoana de O Semeador.
Nomeado
comissário em comissão (o que, na prática, equivalia ao papel de delegado) em
Palmeira dos Índios-AL, o jornal local O Índio, em sua seção intitulada Visitas
na edição nº 37 de 09/10/1921 publica: "Deram-nos o prazer de suas visitas o Tenente Agérico Lins, recentemente nomeado commissario em commissão deste municipio e o Sargento Candido Barbosa. Gratos."
Uma semana depois, o sargento Candido
e outros subordinados eram denunciados por abuso de autoridade pelo mesmo
jornal em artigo assinado por Idalino Araújo e datado do dia 10, intitulado Os
Porcinos em Palmeira. É importante notar o prestígio de que gozava o
maestro, pois mesmo numa situação como essa o artigo destaca:
O illustre Sr. Tenente Agerico,
homem calmo e conhecedor das necessidades do matuto sertanejo, desapaixonado
como é, de certo voltará suas vistas para este grupo semelhante aos Porcinos,
que envergonham a nobre farda da tradicional polícia de Alagôas.
A
mesma edição também informa sobre a Festa do Sagrado Coração que ocorreria em 30
de outubro de 1921, cuja missa foi acompanhada por uma banda de música e um
coro de vozes regido pelo tenente Agérico Lins auxiliado pelo maestro Homero
Tomaz.
Já
o escritor Ivan Barros (1943)
registra:
Em 21 de novembro do mesmo ano,
em honra de Santa Cecília, na igreja da matriz em Palmeira dos Índios-AL, foi
promovida uma linda festa pela Filarmônica Santa Cecília com tríduo solene e
missa cantada, ensejo que brilhou a batuta do maestro Agérico Lins.
O
jornal Diário de Pernambuco fornece mais uma pista de sua passagem pela
banda da PM alagoana quando publica em edição nº 300 de 24/12/1922 que:
Do posto de 2º tenente do
batalhão de Polícia Militar foi exonerado a pedido o sr. Agérico Lins, nomeado
para substituir o 2º tenente graduado Antônio Medeiros Lins. E o jornal continua: O
sr. Agérico Lins foi nomeado para exercer interinamente o cargo de amanuense do
Monte Pio dos servidores do Estado, o qual estava vago pela recente morte do
Sr. Miguel Porto.
Esta
manchete se refere ao fato dele ter deixado a farda para ir trabalhar no
Tesouro Estadual em Maceió, onde se aposentou.
Foi
ele o primeiro regente da Banda dos Operários da Companhia Alagoana de Fiação e
Tecidos da cidade de Rio Largo (CAFT), conhecida como Música da Cachoeira,
criada pelo comendador Gustavo Paiva (1892-1943) em 1926.
|
Banda da Companhia Alagoana de Fiação e Tecidos da cidade de Rio Largo, em 01/05/1927. (Arquivo Floriano Queiroz) |
Conforme o escritor Moacir Medeiros de Sant'Ana[15], Agérico participou em 1929 da Jazz Band dos Meninos, ao lado do pintor e músico Zaluar de Sant’Ana (nascido em 1904) e em 1932, foi regente da orquestra da Consagração Mariana de Maceió.
O professor Agérico era espírita, tendo sido presidente doutrinador do grupo
(fundado em 23/12/1899) São Vicente de Paula. Faleceu em Rio Largo-AL, em
setembro de 1935, vitimado pela tuberculose.
Segundo
Fernanda Anajas Caldas Farias (1948),
acatando um conselho comum na época, de queimar todos os pertences do enfermo, sua
esposa queimou grande volume de composições, restando apenas algumas melodias e
apenas três obras completas para banda de música e outra para piano descobertas
até agora.
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Referências
ANAJAS, Fernanda. Resgate Musical — Prof. Agérico Pontes de Azevedo Lins. Cadenza Editorações Musicais, s/d.
BARROS, Francisco Reinaldo Amorim de. ABC das Alagoas: Dicionário Biobibliográfico, Histórico e Geográfico das Alagoas. PDF. Edições do Senado Federal: Brasília, 2005. 2v. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/1104> Acesso em: 02 de maio de 2018.
BARROS, Ivan. Palmeira dos Índios – Terra e Gente. São Paulo: Imprensa Metodista, 1969.
JUNIOR, Felix Lima. Maceió Antigo. Jornal de Alagoas, Maceió, nº 35, abril de 1952.
JUNIOR, Felix Lima. Pequena História da Polícia Militar de Alagoas. Maceió: 1ª edição 1990 – Cesmac: 2ª edição, 2017.
LIMA, Raul. O fio do tempo. Recife: Imprensa Universitária, 1970.
LUCENA, Wilson José Lisboa. Tocando Amor e Tradição – A Banda de Música em Alagoas. Vol. II. Maceió: Viva editora, 2016.
MACHADO, Sandra. O excomungado maxixe, 2015. Disponível em: <http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/1047-o-excomungado-maxixe> Acesso em: 11 de setembro de 2018.
MEMÓRIAS DA VOVÓ DINA, Diário da Dona Gorda – Parte 12. Disponível em: <https://diariodadonagorda.wordpress.com/tag/infancia/page/2/> Acesso em: 02 de maio de 2018.
MENDONÇA, Aldemar de. Pão de Açúcar – História e Efemérides. Edição Independente, 1974.
REVISTA O MALHO. Rio de Janeiro: Edição nº 446, 1911. Disponível em: <http://omalho.casaruibarbosa.gov.br> Acesso em: 02 de maio de 2018.
SANT’ANA, Moacir Medeiros de. Benedito Silva e sua época. Maceió: Arquivo Público de Alagoas/SENEC, 1966.
SANT'ANA, Moacir Medeiros de. Zaluar, um homem de muitas artes. Maceió: Sergasa, 1987.
TICIANELI, Edberto. Gustavo Paiva, o comendador dos operários de Rio Largo. Disponível em: <http://www.historiadealagoas.com.br/gustavo-paiva-o-comendador-dos-operarios-de-rio-largo.html> Acesso em: 02 de maio de 2018.
Jornais:
Diário de Pernambuco, edição nº 300 de 24/12/1922.
Gutenberg (Órgão da Associação Typographica Alagoana de Socorros Mutuos), edição nº 181 de 26/08/1899, nº 244 de 03/11/1907, nº 87 de 21/04/1908, nº 259 de 01/12/1910, nº 51 de 10/03/1911 e nº 78 de 12/04/1911.
O Índio, edição nº 37 de 09/10/1921 e nº 38 de 16/10/1921.
O Orbe, nº 107 de 07/12/1898.
O Semeador, edição nº 149 de 11/11/1916 e nº 165 de 01/12/1916.
[i]
BILLY MAGNO nome artístico de Williams Magno
Barbosa Fialho (Pão
de Açúcar-AL 05/07/1978). Músico multi-instrumentista e arranjador. Na
adolescência, foi estudar orquestração e regência em Salvador (BA). Iniciou na
profissão em 1984 e teve como professores José Ramos dos Santos e Paulo
Henrique Lima Brandão (teoria), Petrúcio Ramos de Souza (orquestração e
regência), Maria Mercedes Ribeiro Gomes (piano) José Ramos de Souza (saxofone)
e Edvaldo Gomes (contraponto), tendo ainda participado de Master Class
de arranjo com Cristóvão Bastos, harmonia com Nelson Faria e trilha sonora com
David Tygel. Dedicou-se, ao longo do tempo, à causa da música instrumental na
qual tem atuado com mais frequência, trabalhando no Brasil e na Europa. Em
junho de 2004, passa a viver em São Paulo. (Fonte: http://abcdasalagoas.com.br/verbetes.php)