domingo, 25 de agosto de 2019

Dobrado Capitão Cassulo/Canção do Soldado — um caso de autoria controversa

Atualizado em 27 de agosto de 2019


No acervo da FME havia pelo menos três versões do dobrado Capitão Cassulo: Canção do Soldado, Capitão Caçula (das Edições Abreu) e uma legada pelo maestro Walmir Fonseca de Souza, à época dirigente da Filarmônica Santa Cecília (de Água Branca - AL) e eventual tubista da Filarmônica Mestre Elísio, em meados dos anos 1990. Recentemente, o maestro Luiz Carlos Sandes Paranhos nos enviou uma quarta versão, intitulada Canção do Exército, única em que o compositor Ismael Euclides da Costa Maranhão é atribuído. A cópia do maestro Walmir indica T. de Magalhães como o autor
A versão conferida no vídeo acima tem origem na cidade de Pão de Açúcar. É a mais antiga, com data aproximada ao ano de composição. Foi-nos disponibilizada para edição por Billy Magno, multi-instrumentista e pesquisador, que teve acesso irrestrito ao valioso acervo de Antônio Melo Barbosa (1932-2019), o Tonho do Mestre, no final do ano passado, do qual extraiu o arranjo que motiva esta postagem, além de várias peças musicais raras e exclusivas.
 Em 1919, entre os dias 6 e 13 de maio, um copista de 15 anos de idade chamado Américo Castro Barbosa[1], irmão do mestre da banda (Manoel Victorino Filho, o Mestre Nozinho), incumbiu-se de copiar o dobrado Capitão Cassulo, produzindo partes cavadas do arranjo na tonalidade de Lá bemol maior para clarinetes, pistons, trompas, trombones e tubas. De suas práticas, que observamos em outras cópias de material original, reconhecemos o zelo do copista em notar o nome do compositor da obra. Não é o caso de Capitão Cassulo, que fez fama sem que o autor fosse considerado. (Somente na década de 1940 um músico paraense viria reclamar para si a autoria, conseguindo registro e uma pensão vitalícia do governo federal)
Seis anos antes da cópia de Américo, a Casa A Elétrica do Rio de Janeiro produziu um 78 rpm do dobrado que, em 1916, receberia letra com o título “Da Pátria Guardas” e, mais tarde, seria conhecido pelos nomes de Amor febril, Capitão Caçula, Canção do Soldado ou Canção do Exército.
Em 1949, o autor dos versos Da Pátria Guardas, o tenente coronel Alberto Augusto Martins, revoltou-se com a apropriação indevida feita pelo maestro paraense Teófilo de Magalhães (24.07.1885 – 25.06.1968)[2] e publicou artigo na Revista Militar em que expôs o caso do dobrado original do músico militar pernambucano Ismael Euclides da Costa Maranhão dedicado ao capitão Antônio Cassulo de Melo, ajudante de ordens do governo do estado do Pará no início do século 20.
A partitura autógrafa de Euclides Maranhão foi encontrada em Pernambuco com data de 1909, enquanto que Teófilo indicava 1911 como ano certo da composição.
Apesar dos protestos da família do pernambucano quanto à pensão dada pelo Governo Federal ao compositor paraense pelo mérito de ter produzido a canção do Exército brasileiro, nada mudou e 70 anos depois ainda se considera Teófilo Dolor Monteiro de Magalhães, patrono da Academia Paraense de Música, cadeira n.º 21, como o autor original de Capitão Cassulo — confirmado inclusive pelo importante escritor e musicólogo Vicente Salles[3]vide: Retreta Paraense - Coleção Vicente Salles - Bandas de Músicas do Pará -Vol. I.
Tal como o tradicional dobrado Saudades de Minha Terra — ora atribuído ao sargento gaúcho Luiz Evaristo Bastos, ora ao paraense Isidoro de Castro —, o dobrado Capitão Cassulo é mais um exemplo de como o processo contínuo de cópia, assimilação do repertório e compartilhamento indiscriminado vai ao longo do tempo negligenciando a autoria de forma a perder-se sua referência mais importante: a origem.
A seguir, arquivo anexado com texto do escritor e pesquisador Ciro Correia França[4]  sobre a controversa origem do dobrado Capitão Cassulo. Publicado originalmente na Gazeta do Povo de Curitiba, foi reproduzido no site Jornal de Poesia como réplica ao excelente texto de Rubens Ricupero na Folha de São Paulo (de 21/11/2004). Dizia Ricupero do seu entusiasmo com a apresentação da Banda Mantiqueira no SESC Pinheiros (SP) que naquela oportunidade introduzira o show com a Canção do Soldado
Antes, vejamos a transcrição de matéria publicada no jornal O Dia de 10 de julho de 1949, intitulada “Apropriou-se indevidamente da música da Canção do Soldado — Declaração do cel. Alberto Augusto Martins, autor da letra”:

Mais um escândalo musical. Este importa, porém, no recebimento indevido de uma pensão de Estado, concedida ao autor da música da “Canção do Soldado”. O fato chegou-nos ao conhecimento por intermédio de um leitor prestimoso, seguido de informação que coronel Alberto Augusto Martins autor da letra da conhecida canção militar, talvez, pudesse-nos adiantar algo sobre tão discutida autoria.

O AUTOR É OUTRO

De posse dos dados e da residência do tenente coronel Alberto Augusto Martins rumou a reportagem carioca para lá, tendo sido atendido pelo ilustre poeta, da época da campanha dos tiros militares e do recrutamento.
Esclarecida a razão da nossa visita, o coronel Augusto Martins disse-nos que a “Canção do Soldado” foi composta pelo falecido sargento Ismael Maranhão, da Polícia Militar de Pernambuco. Entretanto, acrescentou, o sr. Teófilo de Magalhães, depois de muitos anos, conseguiu registrá-la como de sua autoria, recebendo por isso uma pensão de mil cruzeiros que lhe foi concedida pelo Congresso Nacional.

HISTÓRIA DA CANÇÃO

Historiando o aparecimento da “Canção do Soldado”, o coronel Alberto Martins cita a campanha desenvolvida em prol da instituição do serviço militar obrigatório para todos os brasileiros, que foi iniciada em 1916, e que contou com a colaboração dos mais destacados intelectuais, jornalistas e poetas da época, inclusive do grande bardo Olavo Bilac. Nessa ocasião, nos diversos corpos de tropa do Exército surgiram as canções sobre motivos patrióticos que empolgavam os jovens conscritos.
Uma dessas canções, a hoje denominada “Canção do Soldado”, tornou-se famosa em todo o país e é de autoria do tenente Alberto Augusto Martins, que a publicou em 1916, e que foi musicada pelo sargento Ismael.

ESBULHO À OBRA DO FALECIDO COMPOSITOR

O tenente coronel Augusto Martins estranha que o sr. Teófilo Magalhães esteja usufruindo uma situação a que não faz jus, pois, até o presente momento não apresentou provas suficientes que convençam ser de sua autoria a composição musical “Canção do Soldado”, e mesmo porque, os herdeiros do falecido Ismael emprestaram uma ação contra o ato de registro concedido ao sr. Teófilo.
As canções militares surgiram em 1916, e eram executadas por ocasião da incorporação dos conscritos. Todos os corpos de tropa procuravam receber condignamente os novos soldados, que atendendo a voz do grande poeta Olavo Bilac acorriam entusiasmados ao apelo da Pátria. Nessa época, servindo na qualidade de 2º sargento do 1º Batalhão de Engenharia da Vila Militar, compus três canções, sendo uma delas a “Da Pátria a Guarda”, hoje denominada de “Canção do Soldado”, cuja parte musical foi realizada pelo sargento Ismael Maranhão, da Polícia de Pernambuco.
“Ultimamente, num dos programas da Rádio Clube do Brasil, com o fim de obter prêmios, o sr. Teófilo de Magalhães apresentou-se como sendo o autor da música que acompanha a canção. Convidado a apresentar provas, prometeu fazer em outra oportunidade, e não mais voltou àquela emissora.
Em consequência do fato, os filhos e parentes de Ismael Maranhão, que foi o autor da música, protestaram durante os seguintes programas da referida emissora. Em face do sucesso alcançado pela patriótica canção, visando interesse pecuniário, Teófilo Magalhães, no período 1944-1946, registrou a canção em seu nome, e desenvolveu tal campanha em seu benefício que conseguiu obter uma pensão de mil cruzeiros, votada pelo Congresso. É de se estranhar que essa pensão tenha sido concedida na ocasião em que o filho de Ismael havia encaminhado um protesto ao presidente da República, que mandou abrir o competente inquérito e cujo resultado ainda está pendente de conclusão”. (O DIA, 1949)









[1] Américo Castro Barbosa (1903-1967) nasceu na cidade Pão de Açúcar (AL). Mais tarde, revelou-se grande músico de projeção nacional como contrabaixista da orquestra do maestro Fon-Fon.
[2] Theophilo Dolor Monteiro de Magalhães ou simplesmente “Theóphilo de Magalhães” (Belém do Pará, 1885-1968) era pianista e flautista exímio, tornando-se extremamente popular nos salões da “gostosa Belém”, porque gostava de improvisar Tangos, Polkas, Valsas, Marchas e Dobrados. (REINATO, José Campos. Música Ao Seu Alcance. Campinas: Edição do Autor, 2014. Vol. 2. p. 175.
[3] Vicente Juarimbu Salles foi um dos maiores pesquisadores e difusores da história e da cultura amazônicas. Nascido em 1931, na Vila de Caripi, Município de Igarapé-Açu, a 117 km de Belém, capital do Pará, formou-se em Ciências Sociais, com ênfase em Antropologia. Destacou-se pelos estudos da presença negra na Amazônia e publicou vinte e dois livros e cinquenta e uma micro edições (livretos artesanais feitos por ele) em diversas áreas — música, folclore, literatura, teatro. (Fonte: Fonte: MORIM, Júlia. Vicente Salles. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em:<http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. Acesso em: 20 ago. 2019)
[4] Ciro Correia França nasceu em Ponta Grossa, no Paraná, em 7 de maio de 1944. Contribuiu com resenhas e críticas literárias em jornais de Curitiba, nas décadas de 60 e 70. (...). Contribuiu com resenhas e críticas literárias em jornais de Curitiba, nas décadas de 60 e 70. Foi pintor e desenhista (...). Apaixonado por literatura, poesia e linguística, tinha estreita ligação com a música e a poesia popular. (...) Faleceu em Curitiba, em 14 de julho de 2011. (In: O Gaúcho Martin Fierro <http://www.ogauchomartinfierro.com.br/team/ciro-correia-franca/)





segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Centenário de Luiz Gonzaga da Silva (1919-2006)


Comemoramos nesta semana o centenário de Luiz Gonzaga da Silva, notável violonista alagoano nascido na cidade de Piranhas em 9 de agosto de 1919. Egresso da cultura de bandas de música — foi bombardinista na banda do maestro João Ribeiro da Companhia Agro Fabril Mercantil na cidade de Delmiro Gouveia —, mais tarde, ao trocar o sertão de Alagoas pelo ambiente profissionalmente próspero da metrópole, elevou sua arte para outro patamar, tornando-se destacado violonista, radicado no Rio de Janeiro a partir de 1945.


Postamos há dois anos matéria sobre nosso ilustre conterrâneo e complementamos agora com textos de autoria do pesquisador, mestre em práticas interpretativas, bacharel em violão com licenciatura plena em música, professor e camerista Wagner Meirelles Silveira (1973), que extraímos de publicação original no blog O Violão do Gonzaga.
Wagner tem se dedicado há mais de 20 anos em manter viva a memória de Gonzaga da Silva na história do violão nacional, editando, gravando e difundindo sua obra. Em 2016, publicou o livro Gonzaga e o violão - Do cangaço à universidade. Antes, em 1998, gravou pelo selo Niterói Discos o CD Wagner Meirelles - O Violão Brasileiro com 5 faixas dedicadas às composições de L. Gonzaga da Silva: Aprazível, Choromingo III, Orangotango, Samba Sincopado Nº 1 e Samba Sincopado Nº 2. Em 2000, integrou o disco Fazendo Música - 8 violonistas interpretam Luiz Gonzaga da Silva com as 2 primeiras faixas Sonata Brasil-Espanha e Aprazível.




No ano de 2008, a EdUFF publicou o álbum Luiz Gonzaga da Silva - 20 peças para violão solodo qual extraímos a seguinte avaliação assinada pelo Prof. Francisco Frias (Coordenador do Laboratório de Produção e Investigação Cultural ProMusic UFF):

“A diversidade cultural de nosso país construiu um universo de significados e expressões particulares de grande força, que se traduzem na essência de nossa própria brasilidade. A riqueza das migrações internas no Brasil, no momento histórico da cidade do Rio de Janeiro como capital federal, proporcionou o desenvolvimento de diversas manifestações estéticas e culturais singulares, num cenário intercultural. Nesse contexto surge a figura do músico alagoano Luiz Gonzaga da Silva, que escolhe o Grande Rio como foco do desenvolvimento de uma trajetória iniciada na infância e adolescência no coração do interior do Nordeste, que exerceu fortes influências sociológicas e antropológicas que enriqueceram seu trabalho como compositor, professor e artesão. Luiz Gonzaga se estabelece no Rio de Janeiro, onde expande o seu fazer musical através de estudos de harmonia e contraponto, de performances em diferentes formações e do ensino do violão em diversas instâncias acadêmicas. Nesse caldeirão de forças, influências e miscigenações, desenvolve uma linguagem particular na composição para o instrumento, que se soma a todo um movimento de enriquecimento da tradição brasileira, que tem o violão como símbolo primeiro de sua expressão musical. A Universidade Federal Fluminense faz no alvorecer do terceiro milênio o resgate histórico da constituição dessa expressão de nossa nacionalidade. A presente edição oferece vinte peças selecionadas de um acervo de mais de quinhentas obras, na certeza de estar contribuindo para a difusão de um dos criadores e instrumentistas mais representativos da história musical brasileira contemporânea".

(...)


— A Fábrica de "Pedra"

Por Wagner Meirelles

Aos 9 anos [Luiz Gonzaga da Silva] teve as primeiras noções de música, com o maestro João Ribeiro, que era freguês de sua mãe, uma das lavadeiras do local. No ano seguinte ganhou um violão e começou a tocá-lo sozinho. Seu pai, que era marceneiro, ensinou-lhe o trabalho com madeira. Assim, aos 12, além de ajudar a construir móveis, já tocava violão popular, tuba e bombardino na banda da cidade, banda esta patrocinada pela fábrica de linhas Agro Fabril Mercantil que usava a marca Padre Cícero.
Participou como violonista-mirim nas apresentações do grupo teatral Marquise Branca, que passou pela cidade; convidado a seguir com o grupo, não pode fazê-lo, devido a sua pouca idade.
Em uma das festas da companhia, estando o menino Luiz perto da banca da roleta, um homem de roupa cinza e chapéu azul pediu-lhe para comprar cigarros e, pra isto, lhe deu gorjeta. Quando chegou à casa, ouviu de seu pai que aquele homem era o cangaceiro Lampião, que por ali passava, acompanhado dos comparsas Corisco e Gato.
Em toda a sua adolescência observava os músicos locais tocando frevos, baiões, maracatus etc. e tentava imitá-los. Aos 15 anos iniciou-se na arte da luthieria com o construtor José Peba, que fazia violinos, violas e rabecas.
Gonzaga contava que, quando descobriu o artesão, começou a rodear-lhe a oficina; ao luthier não agradava a presença daquele garoto curioso que gostava tanto de madeiras e de instrumentos de cordas; mas, com o tempo o menino adquiriu-lhe a confiança e foi convidado a entrar para aprender o ofício. Depois de dominar os rudimentos do que viria a ser uma de suas paixões na vida, fez o primeiro violão, que não deu muito certo; mas em uma segunda tentativa o resultado foi razoável.
Fez também um cavaquinho para o cavaquinista Índio, seu futuro companheiro de trabalho no conjunto de música popular Seis Diabos, grupo formado por Gonzaga ao violão, Índio ao cavaquinho, um trombonista, um percussionista e o cantor/comediante Gordurinha. O grupo se apresentou em muitas cidades, como Mata Grande, Sobralzinho, Água Branca, Floriano Peixoto (antiga Piranhas), Jatobá (atualmente Petrolândia).
No fim de 1944, estando em Pedra, Gonzaga adoeceu: suas pernas começaram estranhamente a ganhar volume e a doer. Procurou tratamento no Hospital de Aracaju. Mas os médicos trataram a doença como se fosse sífilis, e, não se obteve resultado no tratamento. Gonzaga pensou até que iria morrer por causa da enfermidade, depois identificada como uma infecção causada por um micróbio da carne de porco. 
Este fato provocou uma guinada em sua vida: vendeu o pouco que tinha, dividiu o dinheiro com a família, e viajou para o Rio de Janeiro, hospedando-se inicialmente na Gávea, na casa de parentes de um amigo com quem viajou de Alagoas para o Rio de Janeiro. Durante três meses tratou-se no Hospital Miguel Couto. Curado, resolveu ficar no Rio, e foi morar em Inhaúma.
A partir de então, começa a história de Luiz Gonzaga da Silva e sua música, no Rio de Janeiro.


Fábrica da Pedra, Delmiro Gouveia (AL).














Playlist:





domingo, 4 de agosto de 2019

Semana de práticas interativas


No último dia 26 de julho, por ocasião da abertura do seminário Sertão Cangaço, a FME realizou um concerto especial com a presença dos colegas Daniel Santos (trompete) e Caio César (trombone).

Estudantes do Conservatório de Tatuí, ambos desenvolveram um trabalho de preparação e assimilação do repertório especialmente proposto: as peças Aubade (composta por Phillip Sparke para bombardino solo, na década de 1980, e dedicada a Aud Melhus-Hansen, principal euphonium da Stavanger Brass Band) e Ode for trumpet, obra-prima do compositor Alfred Reed, dedicada ao notável trompetista Don Jacoby "Jake" (1920-1992).

Em Aubade o solo de bombardino ficou a cargo do maestro Leléo, com a banda conduzida por Daniel que, logo após, realizou o solo da peça de A. Reed, cara ao repertório de concertistas:
"desenvolvida em forma de variação livre de um tema de oito compassos. Depois de uma breve introdução, este tema aparece pela primeira vez. Existem três variações com um interlúdio curto após a primeira variação, o tema reaparece em sua forma original antes que o interlúdio retorne para formar a coda. As melodias em Solo Trumpet e orquestra se entrelaçam como um diálogo, amplo e cantado." (Adaptação da Nota de Programa de Alfred Reed, 1956).
Iniciado na Mestre Elísio, Daniel saiu em 2014 para estudar no conservatório onde já havia outro egresso da banda de Piranhas, o clarinetista Jonas Santos.

Recentemente, projetou essa semana de práticas musicais com o intuito de dividir conosco o que tem aprendido como estudante numa instituição de referência em educação musical, compartilhando o conhecimento técnico específico adquirido nos últimos anos.

A Filarmônica Mestre Elísio agradece o trabalho realizado por esses dois jovens músicos promissores: Caio César (trombone) e Daniel Santos (trompete).